Não agüento mais isto aqui.
Vozes o dia inteiro. Desespero.
Gente mal educada, cobras devorando uns aos outros.
Entra um, saiu outro e nenhum dos dois sai imune a escarros.
Minha cabeça agora explode, dói, meu cérebro se divide e se perde.
Não se encontra, não volta a si. Dói o corpo, sobrecarga mental.
Sinto-me tão presa. Não falam, gritam. Ferem meus ouvidos.
Não há individualidade. Morreu qualquer respeito. Alguém viu a consideração pulando a janela? Segure-na por mim.
O almoço, engolido em cinco minutos, assola as paredes do estômago.
Todos os minutos voltados à tela, não passam. O teclado atrofia meus músculos.
Todas as vozes ouvidas, não me deixam falar.
Ninguém faz mais que eu aqui, ninguém.
E ainda assim, supõem que podem sozinhos.
Ledo engano, não há outro que consiga, que suporte, que faça melhor.
Que não morra sufocado, aqui.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Escuta.
Meu amigo, vem cá.
Senta ao meu lado, me ouve: por que não mudar?
Free, fique livre das correntes as quais se prende por costume, medo e necessidade mal suprida.
Voa longe, meu caro. Suas asas estão machucando, cresceram demais nestes tantos anos, na gaiola.
Vá. Respira o teu ar. Ninguém chorará eternamente a sua ausência viva, agora livre.
Ninguém que realmente admire a tua beleza, que nada mais é que a tua alma.
Vivas como quer, sem grilhões, sem fardos agregados a carregar. Sem vidas pra sugar... as liberte. Tira toda a poeira, as traças que te consomem.
Dedica-se ao que te apetece, olha pra onde quiser.
Tenha todo tempo. Tenha toda petulância que puder. Estás livre. Voa.
Vem cá, dê-me o braço, eu te ajudo a levantar.
Eu sempre ajudarei. Eu sempre vou ajudar.
Mas.... escuta-me.
Senta ao meu lado, me ouve: por que não mudar?
Free, fique livre das correntes as quais se prende por costume, medo e necessidade mal suprida.
Voa longe, meu caro. Suas asas estão machucando, cresceram demais nestes tantos anos, na gaiola.
Vá. Respira o teu ar. Ninguém chorará eternamente a sua ausência viva, agora livre.
Ninguém que realmente admire a tua beleza, que nada mais é que a tua alma.
Vivas como quer, sem grilhões, sem fardos agregados a carregar. Sem vidas pra sugar... as liberte. Tira toda a poeira, as traças que te consomem.
Dedica-se ao que te apetece, olha pra onde quiser.
Tenha todo tempo. Tenha toda petulância que puder. Estás livre. Voa.
Vem cá, dê-me o braço, eu te ajudo a levantar.
Eu sempre ajudarei. Eu sempre vou ajudar.
Mas.... escuta-me.
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