quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Aos bem intencionados, o meu muito obrigada.

Começaria poemizando.
É, poemizando. Humm um "L" ficaria bem colocado, ironicamente falando.
Mas prefiro vomitar mais uma vez, desabafo.
Quem és? O que questiona? O que comemoro, a boca que beijo, ou o choro que escondo?
Raio que te parta. Eu realmente não ando me importando mais.. Faz tempo.
Se cavei sete palmos abaixo do chão, ou se minha carne ficará sobre a terra: um prato cheio para urubus atrás de carniça, que assim seja.
Há algum tempo percebi que não consigo ser princesinha sem graça, como vocês conseguem.
E é. Eu não ficaria chocada no seu lugar.
Nada tem suficiente poder pra isso, pra me chocar.
Nada mais. O espelho me ensina todo dia a vestir couraça, não aquela. Mas uma impenetrável, e lembra-se do coração endurecido? O meu é manteiga derretida, mas eu escolho pelo que irá se desvanecer. Não pertenço a seus olhares de reprovação, as suas críticas e muito menos aos seus espantos. Porque infelizmente eu sou feliz assim. Deste jeitinho maldoso, na verdade e sinceridade: sem me importar me importando, entende?
Eu sei, eu sei de tudo.
Das conseqüências, não gaste seu português de botequim comigo, porque eu simplesmente já sei o que você vai falar.
Das surpresas, não arregale seus olhos, você já viu e ouviu grosseria maior.
Salve-se. E sem bla, bla, engole a língua, porque tagarelar é pecado.
E só desta vez: olha bem pro seu umbigo. Tem muito poste pra dar de cara por esta estrada, um impacto na cabeça pode colocar um bom senso na caixola, pense nisso. E obrigada.