terça-feira, 8 de julho de 2008

Mais um pensamento, em um espaço de tempo.

Uma criança desenha formas sem formas num papel imaginário.
É sua vida solta no ar. A boneca que não veio este Natal, o leite que não molhou o pão seco. Rabiscados no ar.
Agora vem a parte do desejo: que venha o vento rasgante. Levando as más lembranças. Trazendo um papel bem branquinho.... Um mar, um barquinho. Um infinito, ela longe. Um pontinho em um milhão, escondidinho.