quinta-feira, 27 de março de 2008

Peculiarmente. (sim boa parte do texto está no modo PASSADO)


Você nunca me ouvira falar palavrões.
Decorrido tanto tempo nunca se acostumará com alguém que fale.
Você nunca me vira embriagada.
E até as risadas embaladas pelo álcool causarão repulsa.
Você nunca me vira aceitar o mundo como ele é.
E o que as pessoas farão em nome do ‘normal’ inquietará seus olhos.
Você nunca me vira esconder o que sinto.
E a falsidade das pessoas te causará saudades, minhas.
Você nunca deixara de ouvir meu ‘por favor, obrigada, perdão e sinto muito’
E a educação não aplicada te fará lembrar; de mim.
Você nunca me vira feliz pela metade, ou triste, sou inteira, toda e tudo, entregue.
E as mudanças de humor dos em sua volta assustarão.
Você nunca me vira esquecer de uma data.
E ser esquecido lhe trará dor.
Você nunca me vira apagar uma conversa.
E ter que repetir a mesma coisa várias vezes, a outros, te cansará.
Você sempre se assustara com as verdades cruas que digo.
E buscará sem fim a sinceridade das pessoas, desistirá.
Você nunca entendera a minha transparência.
Talvez por isso viva em escuridão, tem medo e foge.
Você nunca vai conhecer ninguém assim.
Porque o comum existe, mas o revolucionário de sua vida sempre serei eu.