quinta-feira, 24 de abril de 2008

Amizade?

Perda de tempo. As tardes perdidas confessando minhas paixões, serviram-lhe de risos.
Eu nunca me esquecerei de como as roubou para você, mesmo em nada se aproximando daquilo que realmente desejava.
Perda de tempo. Servia-lhe de companhia nos dias em que o telefone não tocava, naqueles que ninguém apareceria. E hoje ainda é assim. Aqui o telefone só toca quando não sobrou ninguém para chamar, quando todos os dedos estão ocupados para opinar.
Perda de tempo. Sua omissão, não apontar algo fora do lugar, chamar o mais próximo e debochar. Quantas vezes.....
Perda de tempo. Em alusão aos velhos tempos: vergonhoso! Apontar o dedo para tudo e todos e olha só o que fez, faz e segue fazendo? Minha ‘perfeitinha’, patético!
Você não é nada disso. Nada do que pensa, pensam ou pensei.
Cansa-me o narcisismo alheio, tanto mais o teu. Detalhes de anjo em coração de dragão não significam beleza nem nobreza, majestade.
Você está fadada aos julgamentos que fez, ao destino que tanto evitou. Sim, todos lembrarão de você, mas estes mesmos terão inúmeras falhas pra assinalar na lista dos ‘melhores momentos’, eis a minha.