terça-feira, 13 de maio de 2008

Fragmentando.

As articulações no pescoço estão funcionando bem.
O reflexo mais vivo que nunca, eu vi.
Subi os degraus tão rapidamente quanto seu olhar congelou-me e mudou de direção.
Você estava lá, eu também.
Ainda confrontei-lhe por alguns passos dados, passei por você que em estado de petrificação, não se voltou, não me olhou, não viu meu sorriso a chamar-te com saudade.
Quem sabe?
Talvez as linhas do tempo estejam mais apagadas agora.
E tanta coisa que nela escrevemos ficou ilegível, esquecemos o que éramos, despimo-nos.
Os trajes novos não combinam mais, quem sabe?
Talvez você, porque eu ... Não entendi e nada mais sei.
Só sei de saudades, saiba disso.