sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Você, só.

Eu não sei se é pena, ou admiração. Eu já teria desistido disso, no seu lugar.
Ao fundo talvez seja uma eterna mágoa pela responsabilidade que tenho nas tuas quedas.
Pouco importa. Hoje estou mesmo é com pena.
Quantos fins e foras teriam, visto e levado, você?
A incompreensão é nítida.
Tens, aparentemente, piadas e frases tão bem colocadas e direcionadas (aparentemente).
O círculo de amigos. As risadas e muitas emoções, juntos.
Tens lá o seu sucesso. Algo na cara que chama atenção, mesmo sem investir muito na beleza que, neste caso, nada parece valer.
Com inúmeros motivos pra ficarem: acompanho tantos chegarem e em dias, não semanas, dias, irem.
Ainda vítima de minhas dores? Então tenho mais poder do que imaginado.
Quem sabe as tuas filosofias mal explicadas?
Ou seriam os vícios (não cabíveis a ninguém o julgamento) não fosse o incomodam em massa que causam.
Não. Acho que nem meus praguejos, nem eles.
É você. Superioridade demais. Determinação demais. Vitórias demais. Fortaleza demais.
Sem necessidade de uma mão, um colo. Não há entrega, nem sentimento. É tudo forçosamente mal maquiado. Não engana ninguém, nem sequer você.
As sobras: uma imagem refletida no espelho de mais uma derrota, no campo mais delicado.
Seu coração. Ainda pulsa?
Não é deboche.
Não julgue tão rude assim este meu humor, com ácido temperado.
O vazio pareceria menor, exija menos, faça mais. Mabe. Talvez...
I’m so.... sorry. Apenas por hoje, eu sinto muito.