quinta-feira, 3 de abril de 2008

Um diálogo.

To pensando em escrever,
‘Me gusta’ este momento.
Já cometi uns seis ‘assassinatos’, em pensamento.
Não espere sair da lista daqueles que me tiram à razão.
Hoje chove fino e o frio bate a porta. Gela o meu coração.
Não me diga que a razão sempre me é tirada, quando não a tenho.
Porque desconheço dias assim. Ô mortal, és tão diferente de mim.
Aqui não se clama, porque não há quem ouça. Nos dias em que estou assim.
Anarquia é o meu nome, o sobrenome também o é, ah sim. Quando você grita você reforça, quando você escreve você treme.
A indiferença não te faz melhor, você pisa no mesmo chão que os demais, pobres, pobres mortais. O tempo não interfere, o vento apaga as pegadas e você nunca se sobressai. Os sofrimentos que tu conheces nada mais são que meros ‘ais’, a dor que aqui descrevo é mais, não descansa, jamais.
Que poder tu tens? Minha mente pode mais. Quem leva almas pelas mãos, sim, repito: pode muito mais. Carrego histórias que não servem pra dormir, conheço as tuas, tua alma está presa aqui.
Acredite, a sua diversão é a minha. Vamos ver quem ri mais?
A esta altura que coração há? Apenas o teu que mantém o compasso fraco pra eu não escutar.
Aprenda, sem fim e começo sou eu quando gosto de um espaço de tempo, registrado ao vento, onde te enfrento e você nunca consegue me vencer.
Já cometi mais um ‘assassinato’, neste momento.

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