Uma criança desenha formas sem formas num papel imaginário.
É sua vida solta no ar. A boneca que não veio este Natal, o leite que não molhou o pão seco. Rabiscados no ar.
Agora vem a parte do desejo: que venha o vento rasgante. Levando as más lembranças. Trazendo um papel bem branquinho.... Um mar, um barquinho. Um infinito, ela longe. Um pontinho em um milhão, escondidinho.
terça-feira, 8 de julho de 2008
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4 comentários:
tão simples, tão puro e tão bonito. entorpece :)
Pode vir um barquinho
Singrando um caminho
Sinuoso
De tão suntuoso
Trás desalinho
Daqueles gostoso
Permite o pouso
E prenuncia mais um vôo...
Olá, lindo... tocante...
Ainda estou sorrindo com as coisas que vi por aqui! Bom demais descobrir este blog, tão completo, agradável e caprichado... A –DO – REI - !!! Com certeza voltarei!
Um grande abraço e bom fim de semana!
que venha mesmo,lindo!leve como o vento que virá.=)
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